Certo jovem, certo dia,
Desistiu da caminhada:
Sentou-se à beira da estrada
E esqueceu seus ideais.
Era a estrada da vida.
Mas o jovem, inseguro,
Nem pensava no futuro.
Ir em frente, isso jamais.
Ao passar seus companheiros
Naquele mesmo caminho,
Por vê-lo assim sozinho,
Perguntaram: “O que faz?”
“Você não pensa na vida,
No futuro que há em você?”
E o jovem dizia: “Por quê?
Ainda é cedo demais”.
Aos quinze anos de idade,
Com mania de inocência,
Curtindo a adolescência,
Disse: “Estou nove demais”.
Aos vinte anos, porém,
O jovem assim falou:
“Pensar na vida não vou
Pois estou jovem demais”.
Aos vinte e cinco, o jovem,
Entre prazer e bebida,
Diz: “Pra que pensar na vida,
Se estou feliz demais?”
Aos trinta anos, tarefas,
Nem vencia os compromissos
Não dou conta dos serviços:
“Estou ocupado demais”.
28 de dez. de 2009
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