28 de dez. de 2009

Faixa 01 - Nos tempos de Zé Coimbra (gravação de 11/07/2006)



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1. W. pede desculpa para alguém que bate à porta (acho) e fala sobre o artista plástico mocoquense Zé Coimbra ("foi como um pai pra mim"). Getúlio fala sobre Coimbra: o expressionista, o primitivista (hoje de reconhecimento internacional), o servente de grupo escolar e semi-analfabeto Coimbra.

2. W. fala sobre o início do estudo de kanji, aos 13 anos, e da primeira professora, Shizuku Otsubo.

3. W. fala sobre o encontro com uma senhora nissei catedrática, conversando em japonês num sítio perto do Rio Canoas. Para saber o kanji é preciso ter uma iluminação. Fala sobre os estudos de outras línguas: árabe (estudou com o Aziz, que morreu há pouco tempo), russo, alemão, inglês...

4. W. fala sobre o professor de russo e de outras línguas, um frei franciscano comunista, preso durante a revolução, quer dizer, o golpe militar de 1964.

5. Getúlio pergunta se o frei influenciou a parte religiosa de W., que diz que não. W. diz que sua formação foi esotérica (acho que o Círculo Esotérico era um grupo que se reunia em Mococa), com influência do Zé Coimbra. W. fala de sua fase comunista.

6. No Círculo Esotérico, fez amizades e conheceu grandes obras literárias, políticas e esotéricas, por influência do circulista Almeida Magalhães (dele ou dos livros que ele doou à Biblioteca?). Na Biblioteca (onde hoje é o INSS), Zé Coimbra diz que é do Círculo Esotérico.

7. Zé Coimbra tinha contatos com Jorge Amado, L.C. Prestes, Capitão Bezerra (que foi hospedado na casa do Anísio?, sem o Anísio? saber disso, pelo que entendi).

8. Getúlio fala que quem buscou o Prestes em Ribeirão pra dar a palestra no Teatro Municipal de Mococa foi o Zé Coimbra (há dúvidas se foi, ou e foi o Silas), e que o Zé admirava tanto o Prestes que, no caminho, enquanto o Prestes dormia, o Zé olhava para ele e dizia: "Olha que gracinha!"...

9. W. diz que quando o Prestes fazia aniversário, o Zé Coimbra e os comunistas soltavam foguete. A polícia ficava de tocaia pra saber de onde vinham os fogos. W. explica como despistavam a polícia (colocavam bombinha perto da delegacia, e soltavam o foguete lá longe).

10. A data do aniversário do Prestes era a mesma da do Padre Donizete (um padre "milagreiro" da cidade vizinha de Tambaú-SP). Se a polícia pegasse os comunistas, os comunistas gritavam: "Viva o Padre Donizete!".

11. W. fala do discurso de Jorge Amado aos comunistas, no meio do mato, escondidos da polícia (estavam em 11; o Zé Coimbra era um deles), quando foram cercados pela polícia, em Ribeirão Pires.

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