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28 de dez. de 2009
Faixa 02 - O método washingtoniano de interpretação dos kanjis (gravação de 11/07/2006)
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1.
O kanji de "sangue" é o de "prato", representando uma "oferta a Deus". W. fala de um kanji que tem esse sinal com o acréscimo de um sinal de negativo por cima; seria um sinal de "redenção", que tem a mesma pronúncia de "terra" ("txi"), apesar de a pronúncia ser diferente.
2.
Discussão filosófica: interlocutor (quem é?) diz que Deus está fora do tempo, por isso não existe. Cristo teria vindo à Terra para que Deus existia no tempo? W. responde, com a citação: "estarei convosco até a consumação dos séculos", até na hora em que chegar a um ponto perfeito em que deixa de existir o tempo. O tempo é relativo, isso é mesmo (argumento do "namoro" versus "espera na sala de um juiz"). O tempo é o pensamento da gente.
3.
O ideograma chinês influenciou a literatura ocidental em tudo. Exemplos: "A interpretação dos sonhos" de Freud (maior obra do Freud, baseada nos ideogramas chineses).
4.
W. hesita se deve ou não contar o sonho de sua sobrinha. Conta: o pai de uma amiga era namorado dela (da sobrinha) no sonho; aí, vinha um pretinho que encostava o nariz numa leiteira fervendo, e queimava o nariz. Análise do W.: sua mãe se separou de seu pai desde quando ela era pequeninha; o pai da outra (da colega) foi preencher o papel do pai. E o pretinho? O leite (quente) é alimentação, criação, crescimento. Para escrever "preto" em japonês, tem que escrever "arroz" e acrescentar "barro"; arroz + barro = aldeia. Aldeia é a "família", "lar", que a sobrinha tinha perdido. "Nariz" se escreve com os símbolos de "si próprio, "copo de arroz" (=pensamento) e acrescenta "mãos postas" em baixo (como se fosse a oração). O nariz representa o autoconhecimento.
5.
O Freud sabia que o ideograma é a linguagem do inconsciente, a linguagem do sonho.
6.
W. lembra de outro caso: tinha uma ideia fixa com uma ponte caindo. Água barrenta, tristeza, não consegue atravessar. Foi ver o ideograma de "ponte" = ideograma de "árvore" + "alto, orgulhoso" (mania de grandeza, calamidade, morte prematura). Aí, coloca uma boca embaixo, que dá "beber" (a água virtual), "conhecer", "ciência". Conclusão: a ideia fixa na ponte era a fase do W. de ter mania de grandeza. Tem que botar freio na mania de grandeza. NO ideograma você acha as coisas.
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Um blog do quê?
Aqui há o que foi salvo dos escritos de
Washington Moraes
. Ainda há muito para colocar aqui (em processo de digitalização).
Poliglota e autodidata, tem uma vasta produção de poemas, canções e contos que ganharam concursos em sanatórios, foram publicados na imprensa local ou foram resgatados à revelia da caixa velha do seu quartinho.
Washington
é materialista-esotérico, comunista-primitivo, apreciador dos ideogramas, especialmente os kanjis, o que faz dele um verdadeiro poeta marginal, um Bukowski com pequenas pretensões.
"256 fundos" é o número da casa em que Washington vive, sozinho, próximo à rodoviária de Mococa.
O blog ficou fora do ar uns tempos, não por repressão do "status quo" mocoquense, mas sim por intrigas de pseudo-rebeldes que diziam que o blog queria ganhar explorar comercialmente a imagem do Washington (justo um blog gratuito? e ainda é possível vender poesia?). Mas, o apelo foi imenso para que o blog não saísse do ar.
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