Eu compus uma canção para ser cantada na eternidade, ei-la!
Os olhos de um anjo destilavam rútilos aljôfares...
Procurei sempre usar o indicador
Da minha destra para persignar-me,
Nunca para erguê-lo em riste
Contra rosto algum.
As frondes do cipreste emitiam um choro mais dolente...
Procurei, com a destreza adquirida
Através de longo tirocínio,
Conseguir beijar a mão que me esbofeteia o rosto.
Um pangaré esqueceu-se do capim
E ergueu a cabeça,
Isto só para me olhar com compaixão.
Dedicarei meu desvelo aos que não prestam.
Os Santos não precisam de cuidados.
Se não aceitares o tanto quanto te amo,
Então, por vingança de amor sincero,
Te amarei em dobro.
28 de dez. de 2009
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário