Sofia! Ó doce donzela!
O vulgo te tem por cadela,
Mas tem amor mui profundo.
Consolo do alienado,
Do pobre, do vil desgraçado
Que vive no submundo.
Paz ou guerra, tu existes.
Da pureza tu consistes.
Teu amor jamais morreu.
Tiveste noites serenas,
Mas houve noites de penas:
A de São Bartolomeu...
Nas Rodas Gigantes da vida,
Cantaste a ciranda dorida
Por amor dos filhos teus.
E o teu canto, minha amada,
Transforma-se numa escada
Que leva aos ouvidos de Deus.
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