Lá fora venta. Já faz noite alta. Cá dentro em mim sinto haver uma falta D´alguma coisa que ao certo não sei. Talvez seja este ardente desejo De ver tud´aquilo que não vejo No intrincado enredo da Lei.
Aqui há o que foi salvo dos escritos de Washington Moraes. Ainda há muito para colocar aqui (em processo de digitalização).
Poliglota e autodidata, tem uma vasta produção de poemas, canções e contos que ganharam concursos em sanatórios, foram publicados na imprensa local ou foram resgatados à revelia da caixa velha do seu quartinho.
Washington é materialista-esotérico, comunista-primitivo, apreciador dos ideogramas, especialmente os kanjis, o que faz dele um verdadeiro poeta marginal, um Bukowski com pequenas pretensões.
"256 fundos" é o número da casa em que Washington vive, sozinho, próximo à rodoviária de Mococa.
O blog ficou fora do ar uns tempos, não por repressão do "status quo" mocoquense, mas sim por intrigas de pseudo-rebeldes que diziam que o blog queria ganhar explorar comercialmente a imagem do Washington (justo um blog gratuito? e ainda é possível vender poesia?). Mas, o apelo foi imenso para que o blog não saísse do ar.
Pesquisa, textos, fotos e gravações deste blog: Maycon Alves (historiador), Getulio Cardozo (poeta), Paulo José Vieira (poeta) e Gustavo Leonardi (músico).
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